quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Concurso Rio de Janeiro 2010 – 100 vagas para Agente Educador

  CORRA PORQUE É ATÉ SEGUNDA FEIRA!

 
A Prefeitura do Rio de Janeiro (RJ) abriu Concurso Público com a oferta de 100 vagas para a função de Agente Educador II de nível fundamental. O salário será de R$ 560,27, acrescido de auxílio-transporte de R$ 103,40 e encargo especial de R$ 84,04.

A taxa a ser paga pela inscrição custa R$ 30,00.Os candidatos podem efetuar sua inscrição através do site concursos.rio.rj.gov.br no período de 31 de agosto a 13 de setembro de 2010.

Este Concurso Público será realizado por meio de prova objetiva. As datas, locais e horários das provas serão informados no Diário Oficial do Município e no site da Prefeitura do Rio de Janeiro, em data oportuna.

Para ler o Edital clique aqui.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Analfabetos são mais que o dobro dos universitários

São 6,5 milhões de alunos nas faculdades, contra 14,1 milhões de pessoas que não sabem ler

O Brasil tem mais que o dobro de pessoas analfabetas (14,1 milhões) do que universitários (6,5 milhões), segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgados nesta quarta-feira (8). Enquanto os analfabetos são 7,3% da população total (191,7 milhões), os universitários são somente 3,4%.
O Sudeste é a região com o maior número de universitários - eles são 2,9 milhões ou 44,6% do total. O Nordeste fica em segundo lugar, com 1,3 milhão de alunos ou 20%. Juntas, as duas regiões respondem por quase 65% das matrículas em universidades no Brasil.

O grande número de faculdades privadas é um dos motivos para a desigualdade. Elas são quase dez vezes mais numerosas do que as universidades públicas, segundo dados do censo da educação superior divulgados no ano passado pelo MEC (Ministério da Educação).

Sete vezes mais

O número de alunos no ensino fundamental e médio (44 milhões) é sete vezes maior que o de universitários no Brasil. O dado levanta a hipótese de que boa parte dos estudantes do antigo 1º grau e do colegial no passado interromperam os estudos e não chegaram a entrar nas universidades.
Ainda assim, os formados nas universidades estão aumentando. O número de pessoas com diploma universitário cresceu 2,5% entre 2004 e 2009. No ano passado, 11,9 milhões deles terminaram a faculdade.

A maioria da população na faixa dos 25 anos, entretanto, tem nível escolaridade equivalente ao ensino fundamental incompleto - é como se tivessem abandonado a escola na 6ª ou 7ª série. São 41, 4 milhões de pessoas que não chegaram nem ao ensino médio.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Inscrição para os cursos do Prominp


inscrição
As inscrições para o 5º ciclo do Plano Nacional de Qualificação Profissional do Prominp vão até 12 de setembro e podem ser feitas clicando aqui, nos postos de inscrição listados no Edital ou nos postos de inscrição adicionais
.
O edital oferece cerca de 28 mil vagas em 13 estados do país: 
Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo. 

A taxa de inscrição é de R$ 24 para nível básico, R$ 40 para níveis médio e técnico e R$ 60 para nível superior.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

UFF DECIDE SOBRE CURSOS PAGOS

Entre 30 de agosto e 3 de setembro, estudantes, professores e servidores da Universidade Federal Fluminense decidirão sobre a gratuidade do ensino publico. 

O Plebiscito será o primeiro a ser realizado em uma universidade publica e contará também com o primeiro processo formal com voto universal em uma universidade. Professores, servidores e estudantes, com igual poder de voto, decidirão sobre a existência dos cursos pagos. 

E porque o plebiscito? Apesar de pública, a Universidade Federal Fluminense tem vários cursos de pós-graduação latu-sensu (especialização, que não são mestrado e doutorado) que são pagos. Esses cursos, cujas mensalidades, que variam entre R$190 e R$1.800, vêm sendo implementados na UFF há vários anos, sem a menor discussão com a comunidade acadêmica. Hoje a maior parte das pós-graduações da UFF são pagas e há cursos onde não há opção de pós gratuita. No ano passado, por proposta do movimento estudantil foi aprovada no Conselho Universitário (instância máxima de deliberação da UFF) a realização do Plebiscito, que deve ser um espaço de debate e decisão democrático da comunidade acadêmica sobre esses cursos.
 
Professores, estudantes e servidores tem se mobilizado na campanha pela gratuidade em todos os níveis de ensino.
 
Por que? 

1)       Porque os cursos pagos são ilegais. A Constituição Federal e a LDB instituem que ensino publico deve ser gratuito. Com base nesse argumento, o Ministério Público interveio na UFRGS (Rio Grande do Sul) e decretou a extinção dos cursos pagos que existiam lá.
 
2)       Porque com curso pago o estudante paga duas vezes. Todos nós pagamos impostos (altíssimos), o que deveria garantir o direito à educação publica, conforme a constituição. 

3)       Porque apenas 1,5 % do orçamento da UFF é composto pela receita desses cursos, e, no entanto, o impacto dos mesmos constrói uma lógica de privatização da universidade aos poucos, por dentro. 

4)       Porque vários professores em regime trabalhista de dedicação exclusiva (DE) dão aula nos cursos de pós-graduação latu-sensu pagos, o que é ilegal. 

5)       Porque vários departamentos têm deixado de abrir pós-graduações gratuitas e outros vários só têm pós-graduações pagas (Turismo, por exemplo). Os cursos pagos devem ser avaliados e incorporados à UFF gratuita, como ocorreu, por exemplo, na Faculdade de Enfermagem da UFF, que tinha 4 cursos de pós-graduação pagos e hoje têm apenas um, que deve ser incorporado em breve.
 
6)       Porque os cursos pagos têm implementado uma lógica de interesses privados na universidade, na qual um grupo de professores, a partir desses cursos, tem usado a universidade para lucrar milhões.
 
7)       Porque a FEC (Fundação Euclides da Cunha), gestora dos cursos pagos não presta contas e é o centro do que existe de corrupção na UFF, que hoje é investigada pelo Tribunal de Contas da União e pelo Ministério Público por improbidade administrativa, uso de caixa dois, etc...
 
No Plebiscito, que alterará o estatuto da UFF no que tange à gratuidade na UFF, será feita a seguinte pergunta:
 
Há divergências entre os textos:
 
Da estatuinte (Artigo 3º - “A UFF será regida pelos seguintes princípios: III- da natureza pública e gratuita do ensino, sob responsabilidade da União; ...); (EM DEFESA DA GRATUIDADE EM TODOS OS NÍVEIS DE ENSINO)
 
Da comissão de sistematização do Conselho Universitário (Artigo 2º, §2º - o princípio da gratuidade do ensino aplica-se aos cursos de graduação e de pós – graduação stricto sensu – mestrado e doutorado.). (SÓ GARANTE A GRATUIDADE PARA GRADUAÇÃO, MESTRADO E DOUTORADO)
 
 
VOCÊ CONCORDA QUE DEVA PREVALECER O TEXTO DA ESTATUINTE?

(X)SIM (POR UMA UFF 100% GRATUITA!)
(   )NÃO


 
O Comitê pela Gratuidade na UFF, que reúne professores, estudantes e servidores, se reunirá nesta quinta, as 18h no Bandejão do Campus Gragoatá. Esse será um espaço importante para tirar dúvidas sobre o plebiscito e se incluir na campanha do SIM por uma UFF 100% gratuita!
 
30 e 31 de agosto e 1 de setembro: Plebiscito nos campi da UFF em Niterói
2 e 3 de setembro: Plebiscito nos campi da UFF no Interior (Angra dos Reis, Volta Redonda, Campos, Quissamã, Macaé, Rio das Ostras, Pádua, Mirac

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Deficiente: você ainda vai ser


O Ministério do Desenvolvimento Social fez uma pesquisa com 190 mil famílias que recebem o Benefício de Prestação Continuada, porque têm em casa criança ou jovem com deficiência intelectual ou física.
Ele só é pago a famílias com renda per capita inferior a um quarto do salário mínimo, ou R$ 127,50. 

Descobriram que quase um terço dos meninos, 32%, não frequenta escola.
Razões alegadas: 53% dos pais consideram que o filho não tem condições de aprender, 10% temem que ele seja discriminado, 9% temem violência, 13% não têm quem leve ou acompanhe o filho até a escola.

Muita gente não sabe que é direito de todos os deficientes a matrícula em escola regular. É a posição do Ministério da Educação e de muitas entidades representativas.
Claro que o governo defende a inclusão, mas não viabiliza o cumprimento da regra, como de costume.

Parece esquisito em princípio, você botar um moleque cego, surdo ou com paralisia cerebral na classe com crianças “normais”. E é mesmo.

Como o professor vai dar a atenção necessária para quem tem necessidades especiais, sem descuidar das necessidades dos outros?
E se tiver surdo na sala, precisa sempre ter um intérprete que conheça LIBRAS, a linguagem brasileira de sinais? E se for cego, lê livro em braille?

No final, todo mundo vira deficiente. Vai apagando velinha, vai ficando surdinho, cegueta, manquitola, e vai que vai. Para escapar, só morrendo jovem.

E bem antes do final, a gente já começa a conviver com as deficiências conforme nossos avós e pais vão envelhecendo.
Se você pensa que é dureza ser pobre, ou deficiente, não faz ideia do que é ser deficiente pobre.

As Dez Leis da Simplicidade


É um livro interessante, escrito pelo designer, crânio do MIT, “guru da simplicidade”, diretor da Rhode Island School of Design e, ufa, artista plástico, John Maeda.
Das dez, nove são muletas boas para o trabalho cotidiano. A última, a única, é chave. Use e abuse.

DEZ LEIS
1 - REDUZIR - A maneia mais simples de alcançar a simplicidade é por meio de uma redução 
conscienciosa.

2 - ORGANIZAR - A organização faz com um sistema de muitos pareça de poucos.

3 - TEMPO - Economia de tempo transmite simplicidade.

4 - APRENDER - O conhecimento torna tudo mais simples.

5 - DIFERENÇAS - Simplicidade e complexidade necessitam uma da outra.

6 - CONTEXTO - O que reside na periferia da simplicidade é não-periférico.

7 - EMOÇÃO - Mais emoções é melhor que menos.

8 - CONFIANÇA - Na simplicidade nós confiamos.

9 - FRACASSO - Algumas coisas nunca podem ser simples.

10 - A ÚNICA: A simplicidade consiste em subtrair o óbvio e acrescentar o significativo.